O Renascimento na Alemanha e nos Países Baixos


* Dürer: A arte e a Realidade
Dürer viveu entre 1471 e 1528 e foi a figura central da renascença alemã. Estudou com seu pai, um ourives húngaro que emigrou para Alemanha, e em 1486 começou a pintar. Tornou-se aprendiz do pintor Michael Wolgumut com que iniciou os seus trabalhos de gravura em madeira e cobre. Dürer inspirou-se nos trabalhos dos pintores dos dois maiores centros artísticos europeus (Itália e Holanda), mas sendo muito mais inovador. A partir de 1940 Dürerviajou bastante para estudar, passaram nomeadamente por Itália e Antuérpia.
As suas jornadas permitiram-lhe fundir tradições góticas do Norte com a utilização da perspectivados italianos. Começa aqui o seu interesse pela matemática afirmando que "a nova arte deverá basear-se na ciência, em particular na matemática, como a mais exata, lógica e impressionante construtiva da ciência".
A partir de certas alturas, a arte de Dürer, mostra a influência de teorias matemática, tais como a da proporção.



Hans Holbein: a dignidade humana

Hans Holbein (1498-1543) ficou conhecido como retratista de personalidades políticas, financeiras e intelectuais da Inglaterra e dos Países Baixos. Seus retratos destacam-se pelo realismo e pela aparência de tranquilidade das pessoas retratadas. Ele procurou também dominar a técnica da pintura para expressar um dos ideais renascentistas de beleza: a dignidade do ser humano.

*Bosch: a força da imaginação

Hieronymus Bosch (1450-1516) criou uma obra inconfundível, rica em símbolos da astrologia, da alquimia* e da magia do final da Idade Média. Nem todos os elementos presentes em suas telas, porém, podem ser decifrados, pois muitas vezes ele combina aspectos de diversos seres - animais ou vegetais - e cria estranhas formas sem motivo aparente. O que pretendia ele? Alguns estudiosos veem em sua obra a representação do conflito que inquietava o espírito humano no final da Idade Média: de um lado, o sentimento do pecado ligado aos prazeres materiais; de outro, a busca das virtudes na vida ligada à espiritualidade. Além disso, muitas crenças religiosas espalharam-se pela Europa entre as pessoas mais simples e fortaleceram superstições, talvez representadas na pintura de Bosch.




*Bruegel: um retrato das aldeias medievais

Pieter Bruegel, o Velho (1525-1569), viveu nas grandes cidades da região de Flandres, já sob a influência dos ideais renascentistas, mas retratou a realidade das pequenas aldeias que ainda conservavam a cultura medieval. É o caso, por exemplo, da pintura Jogos infantis.


 



2 comentários:

  1. KAIQUE DO VALE SOUSA Nº25
    A Alemanha e os Países Baixos
    No decurso do século XVI, a Alemanha e os Países Baixos rivalizam, deixando incluseve, para trás Florença, Milão, Roma e Nápole nos campos da erudição clássica, do conhecimento e da arte. Em 1518 o humanista cavaleiro alemão Ulrch Von Hutten descreveu em termos o progresso feito pelo novo saber na Alemanha: "Oh, século! Oh, letras! É uma alegria estar vivo! Os estudos desenvolven-se e as mentes florescem. Ai de ti barbarismo! Aceita o laço! Deseja o exílio! " O humanista Nicolau Gerbel felicitava-se a si mesmo por viver.No entanto, a origem do Renascimento do norte é um problema incómodo. Há um século,os historiadores consideravam que os países a norte dos Alpes eram culturalmente terrenos baldios até o final do século XV, e que a civilização que surgio a seguir se devia inteiramente á influência italiana. Não obstante, alguns eruditos rejeitaram esta interpretação. Pelo contrário sustentavam que o renascimento do norte devia muito mais ás tradições venáculas e a "Cultura Popular" alemã e que teria nascido inclusive sem o renascimento italiano.A maioria dos entudiosos tentavam ponderar agora por um termo médio. É inegavel que o renascimento do norte deveu a sua principal inspiração a Itália, sendo construido sobre alicerces cavados pelos humanistas e pelos artistas italianos. Os Países Baixos e a Alemanha tinham tradições de erudição e de conhecimento que tornaram a região muito receptiva ás idéias que difundiam a partir da Itália. A fusão do novo saber com estas tradições deu ao Renascimento do Norte o seu carácter distinto como movimento cultural.

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  2. Ana Maria Lucena nº3
    O Renascimento na Alemanha e nos países baixos As concepções estéticas italianas de valorização da cultura greco-romana começaram a se internacionalizar e atingir outros países europeus. Nesses países, foi comum o conflito entre as tendências nacionais e as novas formas artísticas vindas da Itália. Mas esse conflito acabou se resolvendo com a nacionalização das ideias italianas. Fora da Itália, foi a pintura entre as artes plásticas que melhor refletiu a nacionalização do espírito humanista tão próprio da Renascença italiana. No século XV, ainda eram conservados na pintura Alemã e na dos países baixos exemplo das características do estilo Gótico. Pintores e suas obras Albercht Duerer ( 1411-1528) foi o primeiro artista alemão a conceder a arte como uma representação fiel da realidade.Durer famoso pelo retrato dele mesmo de seu pai e de personalidades da época. Fez o retrato também de Oswolt Krel. Hans Holbein ficou conhecido na história da pintura como retratista de personalidades políticas financeiras e intelectuais da Inglaterra e dos países baixos. Dos seus retratos, é bastante conhecido o de Erasmo de Roterdã. Hiero Bosch ( 1450-1516) criou um estilo inconfundível. Sua pintura é rica em símbolos astrologia, da alquimia e da magia conhecida no final da idade média. Suas obras são baseadas em conflitos. “Dentre elas estão “As tentações de Santo António”, ” Corraça de Feno " e " Os sete pecados capitais".Pie ter Bruegel o velho ( 1525-1569) venho de grandes cidades da região conhecida como Flandres já sobre a influência dos ideais renascentistas. Ele retratou a realidade das pequenas aldeias que ainda conservam a cultura medieval. Dentre esses retratos estão: "Caçadores da Neve ", "Banquete Nupcial" e "Dança Campestre".

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